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Posted by Café e Poesias on 22:09 in
Sempre que houver
alternativas, tenha cuidado.
Não opte pelo conveniente,
pelo confortável, pelo respeitável,
pelo socialmente aceitável,
pelo honroso.
Opte por aquilo que
faz o seu coração vibrar.
Opte pelo que gostaria de fazer,
apesar de todas as consequências.’

(Osho)

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Posted by Café e Poesias on 21:53 in
Faça Acontecer!
Olhe-se!
Agradeça por existir
Abra os olhos
E deixei seu coração
Sorrir...

Veja o milagre da vida
Que ao seu lado
Se renova
Olhe a lua!
Olhe as estrelas
A beleza das flores
E o mágico balé das abelhas

Ah!
Veja a alegria do girassol
Quando a Lua dorme
Os pássaros ensaiam
nova trilha sonora
E no horizonte o sol surge
Acompanhado da aurora

Renove-se!
Um novo ano nasce
Prometa apenas
Amar-se
E faça sua vida
Acontecer...
Apaixone-se
Por você!

(Sirlei L. Passolongo)

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Posted by Café e Poesias on 21:48 in
Pode ser que um dia...
A gente não se fale mais.
Que os ventos do destino
Nos leve para caminhos diferentes
E então, a gente sentirá saudades
das coisas que falamos... Das vezes
que rimos ou até nos chateamos...
Mas a gente guardará para sempre
em nossas lembranças
todos que, de algum modo,
se fizeram presentes em nossa vida.
E em nosso coração permanecerão guardados
como uma tatuagem que o tempo não apaga...
E isso só acontece com pessoas que amam a vida
Porque para ser inesquecível, antes de tudo
É preciso amar aqueles que nos rodeiam...
Porque pode ser que um dia
A gente não se fale mais...

Mas saibam que em meu coração
Levarei cada um de vocês.

(Sirlei L. Passolongo)

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Mãos de Anjos

Posted by Café e Poesias on 18:07 in
Ninguém é capaz de conhecer
A força que têm
Se não tiver suportado
Uma ventania.
Ninguém é capaz de conhecer
O Deus que crê
Se não colocar em suas mãos
Toda dor ou toda alegria.
Ninguém é capaz de conhecer
Os amigos que têm
Se não sentir o carinho
Das mãos estendidas
Nos momentos de agonia.

Sirlei L. Passolongo

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Posted by Café e Poesias on 18:03 in

Eu procuro me manter distraída
Versos, sonhos, a toda hora: poesia!
E meus passos rápidos pelas avenidas
Vão sempre calmos nos caminhos da vida
E eu te olho, (re)olho, depois eu penso:
Penso em quantas formas te posso pensar
Eu danço no meio do destino
Vendo se ele consegue me pegar
Deslizo, escapo, sou pássaro no ar
E eu te desejo amar tanto
Mais do que qualquer humano
Já ousou amar
Eu procuro me manter distraída
Pra de vez em quando não lembrar
De tanto sentimento que carrego
E que deposito em teu olhar



Cáh Morandi

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Posted by Café e Poesias on 18:00 in
eu não quero perder nada
dos meus erros e acertos
é com muito tropeços
que se aprende a ser grande;
que em muito há de ser tolerante
que a fé sozinha não é o bastante;
quero passa por tudo, em tudo
aprendendo de todos;
calando mais meus impulsos
escutando mais de meu Deus;
porque daí eu eu sei
que eu vou estar pronta
e que amadurecer não é somente
uma questão se ter sorte,
que embora assim pequena
eu vou ter aprendido a ser forte


Cáh Morandi

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Posted by Café e Poesias on 01:46 in
Melhor do que a criatura,
fez o criador a criação.
A criatura é limitada.
O tempo, o espaço,
normas e costumes.
Erros e acertos.
A criação é ilimitada.
Excede o tempo e o meio.
Projeta-se no Cosmos

Cora Coralina

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Posted by Café e Poesias on 01:39 in
Não te deixes destruir...
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces.
 Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha
um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede.

Cora Coralina

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Eros e Psique

Posted by Café e Poesias on 00:53 in
    Conta a lenda que dormia Uma Princesa encantada A quem só despertaria Um Infante, que viria De além do muro da estrada.
    Ele tinha que, tentado, Vencer o mal e o bem, Antes que, já libertado, Deixasse o caminho errado Por o que à Princesa vem.
    A Princesa Adormecida, Se espera, dormindo espera, Sonha em morte a sua vida, E orna-lhe a fronte esquecida, Verde, uma grinalda de hera.
    Longe o Infante, esforçado, Sem saber que intuito tem, Rompe o caminho fadado, Ele dela é ignorado, Ela para ele é ninguém.
    Mas cada um cumpre o Destino Ela dormindo encantada, Ele buscando-a sem tino Pelo processo divino Que faz existir a estrada.
    E, se bem que seja obscuro Tudo pela estrada fora, E falso, ele vem seguro, E vencendo estrada e muro, Chega onde em sono ela mora,
    E, inda tonto do que houvera, À cabeça, em maresia, Ergue a mão, e encontra hera, E vê que ele mesmo era A Princesa que dormia.
    Fernando Pessoa

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Posted by Café e Poesias on 00:47 in
Ao longe, ao luar,
No rio uma vela
Serena a passar,
Que é que me revela?
Não sei, mas meu ser
Tornou-se-me estranho,
E eu sonho sem ver
Os sonhos que tenho.
Que angústia me enlaça?
Que amor não se explica?
É a vela que passa
Na noite que fica.
Fernando Pessoa

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Posted by Café e Poesias on 19:48 in
É melhor atirar-se à luta em busca de dias melhores,
 mesmo correndo o risco de perder tudo, do que
 permanecer estático, como os pobres de espírito,
que não lutam, mas também não vencem, que não
conhecem a dor da derrota, nem a glória de
 ressurgir dos escombros. Esses pobres de espírito,
 ao final de sua jornada na Terra não agradecem a
Deus por terem vivido, mas desculpam-se perante Ele,
 por terem apenas passado pela vida...

 Bob Marley

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Posted by Café e Poesias on 19:43
Então, que seja doce.
 Repito todas as manhãs,
 ao abrir as janelas para
 deixar entrar o sol ou
 o cinza dos dias, bem assim:
que seja doce. Quando há sol,
e esse sol bate na minha cara
 amassada do sono ou da insônia,
 contemplando as partículas de
 poeira soltas no ar, feito um
 pequeno universo, repito sete
 vezes para dar sorte: que
 seja doce que seja doce que seja doce
e assim por diante. Mas, se alguém me
 perguntasse o que deverá ser doce,
 talvez não saiba responder.
 Tudo é tão vago como se não fosse nada.

Caio Fernando Abreu

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Posted by Café e Poesias on 18:49 in

" Lágrimas são recados da alma
gritando que está ferida..."

Sirlei L. Passolongo

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Posted by Café e Poesias on 18:45 in
"O amor é a vida acontecendo no momento:
sem passado, sem futuro, presente puro,
eternidade numa bolha de sabão..."

Rubem Alves

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Posted by Café e Poesias on 18:42 in
Simplicidade é isso:
 Quando o coração busca uma coisa só.
Concerto para Corpo e Alma

Rubem Alves

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Posted by Café e Poesias on 22:59 in
“Você pensa que nunca vai
 esquecer, e esquece.
 Você pensa que essa dor
 nunca vai passar, mas passa.
 Você pensa que tudo
é eterno, mas não é.”

Clarice Lispector 

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Posted by Café e Poesias on 22:56 in
“Coragem, às vezes, é desapego.
 É parar de se esticar,
 em vão, para trazer a
 linha de volta.
 É permitir que voe
sem que nos leve junto.
 É aceitar que a esperança
 há muito se desprendeu do sonho.
 É aceitar doer inteiro
até florir de novo.
 É abençoar o amor, aquele lá,
 que a gente não alcança mais.”

Caio Fernando Abreu

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Posted by Café e Poesias on 23:49 in
Colorir os pensamentos
Colorir os sentimentos
Com a cor da alegria
Com a cor da bondade
Com a cor de um sorriso
Com a cor da amizade
Seja solidário
Não pense só em você
Não são as tuas dores as maiores
Nem as tuas lágrimas as únicas
Olhe em sua volta....
Pinte a dor, com as cores do amor.

(Clicia Pavan)

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Posted by Café e Poesias on 23:45 in
Tem horas antigas que ficaram muito mais
perto da gente do que outras de recente data.
Toda saudade é uma espécie de velhice...
Não é que faltem lembranças.
Estão espalhadas em toda a minha substância.
Meu corpo foi-se tornando um cemitério de tempo,
parece um desses bosques sagrados onde
enterramos nossos mortos.
A saudade mistura tudo.
A saudade não conhece o tempo.
Não se sabe o que é antes nem depois.
Tudo é presente.

Rubem Alves

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Posted by Café e Poesias on 23:23 in
Não desista, vá em frente.
    Sempre há uma chance de você
    tropeçar em algo maravilhoso.
    Nunca ouvi falar em ninguém
    que tivesse tropeçado em algo
    enquanto estava sentado.

    Caio Fernando Abreu

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Posted by Café e Poesias on 23:21 in
Eu me aproximo pelos olhos,
mas o que me convence a
permanecer é o som da voz.
 Quero um amor capaz de
 conduzir o escuro.
Fabrício Carpinejar

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Posted by Café e Poesias on 23:19 in
 A paixão testa, o amor prova.
 A paixão acelera, o amor retarda.
 A paixão repete o corpo,
 o amor cria o corpo.
 A paixão incrimina,
o amor perdoa.
 A paixão convence,
o amor dissuade.
 A paixão é desejo da vaidade,
 o amor é a vaidade do desejo.
 A paixão não pensa, o amor pesa.
 A paixão vasculha o que o amor descobre.
 A paixão não aceita testemunhas,
 o amor é testemunha.
 A paixão facilita o encontro,
o amor dificulta.
 A paixão não se prepara,
 o amor demora para falar.
 A paixão começa rápido,
 o amor não termina.

    Fabrício Carpinejar

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AUSÊNCIA

Posted by Café e Poesias on 01:42 in

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

Carlos Drummond de Andrade

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As sem razões do amor

Posted by Café e Poesias on 01:35 in
Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no elipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.


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Posted by Café e Poesias on 23:40 in
"Que coisas são essas que me dizes sem dizer,
escondidas atrás do que realmente quer dizer?
Tenho me confundido na tentativa de te decifrar, todos os dias.
Mas confuso, perdido, sozinho, minha única certeza é
que de cada vez aumenta ainda mais minha necessidade de ti.
Torna-se desesperada, urgente. Eu já não sei o que faço.
Não sinto nenhuma alegria além de ti.
Como pude cair assim nesse fundo poço?
Quando foi que me desequilibrei? 
Não quero me afogar: Quero beber tua água.
Não te negues, minha sede é clara"

Caio Fernando Abreu

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Posted by Café e Poesias on 23:35 in
"Me explica, que às vezes tenho medo.
Deixo de ter, como agora, quando o
vento cessa e o sol volta a bater nos verdes.
Mesmo sem compreender, quero continuar
aqui onde está constantemente amanhecendo."

- Caio Fernando Abreu -

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Pela luz dos olhos teus

Posted by Café e Poesias on 23:29 in
Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar
Ai que bom que isso é meu Deus
Que frio que me dá o encontro desse olhar
Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus só p'ra me provocar
Meu amor, juro por Deus me sinto incendiar
Meu amor, juro por Deus
Que a luz dos olhos meus já não pode esperar
Quero a luz dos olhos meus
Na luz dos olhos teus sem mais lará-lará
Pela luz dos olhos teus
Eu acho meu amor que só se pode achar
Que a luz dos olhos meus precisa se casar.



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Soneto do Orfeu

Posted by Café e Poesias on 23:22 in
São demais os perigos dessa vida
Para quem tem paixão, principalmente
Quando uma lua surge de repente
E se deixa no céu, como esquecida

E se ao luar, que atua desvairado
Vem unir-se uma música qualquer
Aí então é preciso ter cuidado
Porque deve andar perto uma mulher

Uma mulher que é feita de música
Luar e sentimento, e que a vida
Não quer, de tão perfeita

Uma mulher que é como a própria lua:
Tão linda que só espalha sofrimento,
Tão cheia de pudor que vive nua.

Vinicius de Moraes

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Soneto de Maior Amor

Posted by Café e Poesias on 23:17 in
Maior amor nem mais estranho existe
Que o meu, que não sossega a coisa amada
E quando a sente alegre, fica triste
E se a vê descontente, dá risada.

E que só fica em paz se lhe resiste
O amado coração, e que se agrada
Mais da eterna aventura em que persiste
Que de uma vida mal aventurada.

Louco amor meu, que quando toca, fere
E quando fere vibra, mas prefere
Ferir a fenecer - e vive a esmo

Fiel à sua lei de cada instante
Desassombrado, doido, delirante
Numa paixão de tudo e de si mesmo.

Vinícius de Morais

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Posted by Café e Poesias on 23:41 in
Descobririas que as coisas e as pessoas
só o são em totalidade quando não
existem perguntas, ou quando essas
perguntas não são feitas.
Que a maneira mais absoluta de
aceitar alguém ou alguma coisa
seria justamente não falar,
não perguntar – mas ver.
Em silêncio

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Posted by Café e Poesias on 23:37 in
Preciso sim, preciso tanto.
Alguém que aceite tanto
meus sonos demorados quanto
minhas insônias insuportáveis.
Tanto meu ciclo ascético
Francisco de Assis quanto
meu ciclo etílico bukovskiano.
Tanto faz, e sem dizer nada
me diga o tempo inteiro alguma
coisa como eu sou o outro
ser conjunto ao teu,
mas não sou tu,
e quero adoçar tua vida.
Para continuar vivendo,
preciso da parte de mim
que não está em mim,
mas guardada em você
que eu não conheço
Caio Fernando Abreu

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