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Posted by Café e Poesias on 11:17 in
"Eu, alquimista de mim mesmo.
 Sou um homem que se devora? Não,
é que vivo em eterna mutação, com novas adaptações a meu renovado
viver e nunca chego ao fim de cada um dos meus modos de existir.
Vivo de esboços não acabados e vacilantes. Mas equilibro-me como
posso entre mim e eu, entre mim e os homens, entre mim e o Deus."

Clarice Lispector

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